Na República da Irlanda, 86,8% da população é Católica, religião introduzida por São Patrício, mas tem havido um enorme declínio na participação em serviços religiosos. Entre 1996 e 2001, a presença regular na missa, já em declínio anteriormente, havia diminuído de 60% para 48% (em 1973 excedeu os 90%), existindo apenas dois seminários em todo o país. A imagem da Igreja também foi danificada na década de 1990 por causa de uma série de escândalos sexuais e encobrimentos dentro da própria hierarquia. Em 1995, na sequência de um embargo de cerca de 60 anos, os eleitores escolheram voltar a legalizar o divórcio na República. Mesmo assim, o número de praticantes é superior à média europeia. A religião católica na Irlanda é também um símbolo de identificação nacional.
A segunda igreja cristã com maior número de praticantes, é a Igreja da Irlanda, que, depois de experimentar uma queda durante a maior parte do século XX, tem vindo a crescer o seu número de participantes, de acordo com o censo de 2002, como já tem acontecido com outras religiões cristãs e islâmicas. Comunidades judaica viviam na Irlanda, durante a Idade Média, e uma comunidade de sefarditas fixou-se em Dublin, em 1660.
De acordo com o censo de 2006, o número de pessoas que afirmaram não pertencer a nenhuma religião foi de 186.318 (4,4%). Adicionalmente, 1515 pessoas declararam ser agnósticas e 929 ateus. Portanto, o total não-religioso é de 4,5% da população. O resto da população, ou 70.322 (1,7%), não declarou nenhuma religião.
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